Um grupo de 20 organizações ambientalistas dos Estados Unidos enviaram uma carta aberta ao presidente americano, Barack Obama, cobrando a participação dele na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Eles não estão sozinho: no mês passado, o secretário-geral da ONU, Ban ki-Moon, disse que a participação de Obama na conferência é “crucial”, e até um grupo de atores e atrizes de Hollywood gravaram um vídeo cobrando a ida do presidente americano.
Até o momento, Obama simplesmente não anunciou se participará ou não da conferência, mas a expectativa é que ele fique nos Estados Unidos e mande representantes dimplomáticos. Isso porque o presidente está no meio de uma complicada campanha de reeleição, e negociações internacionais não costumam atrair votos nos EUA.
Um dos principais temores envolvendo a Rio+20 é que ela fique esvaziada. Com poucos líderes, fica difícil negociar um acordo relevante e abrangente. Esse temor aumentou após a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro britânico David Cameron anunciarem que não estarão na conferência. Além disso, um grupo de deputados da União Europeia desistiu de participar da Rio+20 alegando que os altos preços dos hotéis do Rio tornaram a viagem inviável.
Para mostrar que a Rio+20 não corre o risco de fracassar, o governo confirmou a participação do presidente da França, François Hollande, e dos líderes de China, Índia e Rússia. Cerca de 180 delegações estão confirmadas, e 102 chefes de Estado devem participar da conferência, mas o governo brasileiro não divulgou todos os nomes.
FONTE: ÉPOCA
Fonte: Oficina do Estudante